A mulher, a feminilidade e os seus
entrelaçamentos com o gozo e o devir
Texto elaborado pelo Psicólogo
Associado CEAAP EDSON BARROS DE ARAUJO - 06/88231 – ABORDAGEM TERAPÊUTICA:Psicanalítica. É psicólogo social da
Casa dos Velhinhos Dona Adelaide (ILPI), realiza atendimentos individuais e em
grupo. Psicanalista formado no Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP). Atende
adolescentes, adultos, idosos, estudantes de psicologia e psicólogos na UNIDADE
CEAAP PARAÍSO
A
aposta deste ensaio é a de cartografar algumas idéias e conceitos que consigam lançar
uma perspectiva em relação à feminilidade. Uma perspectiva que possui um caráter de não resposta, questão
aberta a novos posicionamentos por conta de sua complexidade. O que está
escrito carrega as anuências do imaginário da feminilidade, com suas incompletudes,
fissuras, rachaduras. Um “vazio” a ser habitado. Habitado por questionamentos,
criticas, devaneios, identificações e outros. Para isso, é aberto um espaço de
interlocução entre Freud, a escola lacaniana e o dito pós-estruturalismo.
Temos na diversidade de interlocutores um modo
de agenciar o aparecimento de uma letra viva, capaz de criar uma potencia
enunciativa. Nas linhas que seguem temos no vazio-orifício falta que nos
interessa, porque é possibilidade de preenchimento pulsional a arte da
feminilidade.
Falar
da feminilidade não é necessariamente falar da mulher, pois o conhecimento
psicanalítico nos permite ampliar a compreensão do feminino. A feminilidade
esta para todos, um além do gênero. Se recordarmos Freud (1925) quando escreveu:
Algumas conseqüências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos, no qual pontua
a complexidade edipiana, mesmo em meninos existe uma dupla orientação, o antagonismo
da atividade e passividade. O menino em sua fase fálica deseja a sua mãe, no
entanto de acordo com sua constituição bissexual o menino deseja tomar o lugar
de sua mãe para ser objeto de amor de seu pai. Já na dissolução do complexo de Édipo
no menino a castração apresenta-se com a função de limitar a masculinidade e
incentivar a feminilidade. Feminilidade essa que será de grande valia para o
convívio do filho com o seu pai, contudo podemos ampliar nossa visão, há no componente feminino do menino castrado um
facilitador para a internalização dos valores morais e éticos da cultura.
A
sexuação da menina percorre um caminho diferente comparada com o menino. A
menina como o menino tem como seu primeiro objeto de amor a mãe, entretanto,
ela muda o direcionamento de seus investimentos, troca a mãe pelo pai. Essa
troca é análoga à substituição do clitóris pela vagina como região genital. As
características bissexuais da mulher são mais ressaltadas do que as dos homens,
quer dizer, os homens possuem somente uma zona sexual principal, enquanto as
mulheres têm a vagina e clitóris, no qual, esse último é análogo ao órgão
sexual masculino. (FREUD, 1931)
Freud
(1931) observou em suas pacientes uma forte ligação com a mãe, mesmo naqueles
casos em que a mulher tinha um sentimento intenso pelo pai. Chegou a conclusão
da relevância de levar em consideração a análise da fase pré-edipina de suas
pacientes, por mais difícil que seja chegar aos seus conteúdos por
apresentarem-se distorcidos por lembranças encobridoras. Essa fase da ligação da
menina com a mãe tem uma influência maior nas meninas comparado com os meninos.
Para
compreendermos o quanto a ligação com a mãe deve ser considerada na vida das
mulheres precisamos ter o entendimento do que seria o complexo de castração e
como ele atua nas fantasias da mulher.
“Complexo centrado na fantasia de castração,
que proporciona uma resposta ao enigma que a diferença anatômica dos sexos
(presença ou ausência de pênis) coloca para a criança. Essa diferença é
atribuída à amputação do pênis na menina” (LAPLANCHE e PONTALIS, 1992,
p.73)
“A estrutura e os efeitos do complexo de
castração são diferentes no menino e na menina. O menino teme a castração como
realização de uma ameaça paterna em resposta às suas atividades sexuais,
surgindo daí uma intensa angústia de castração. Na menina, ausência do pênis é
sentida como um dano sofrido que ela procura negar, compensar ou reparar”
(LAPLANCHE e PONTALIS, 1992, p.73)
Nesse
embaraço com a castração a sexualidade da mulher pode seguir em três linhas. A
menina depara-se com a insuficiência de seu clitóris e renuncia sua atividade
fálica, desse modo, abdica da totalidade de sua sexualidade inclusive dos
componentes masculinos. A outra linha pode ser entendida por um complexo de
masculinidade, a menina carrega consigo a esperança de conseguir um pênis, com
isso acredita fantasiosamente poder tornar-se um homem, muitas meninas falam
que são homens, esse processo pode chegar a uma homossexualidade manifesta. A
terceira linha a castração como a forma da menina ascender seu Édipo para o
desenvolvimento de sua feminilidade. (FREUD, 1931)
Freud
(1931) salienta que o desligamento da menina de sua mãe é agenciado por inúmeros
fatores. Um desses fatores e a proibição da masturbação, a menina em sua fase
fálica encontra no clitóris uma região prazerosa, a mãe passa a reprovar as
atividades masturbatorias de sua filha. Quando a menina depara-se com a falta
de um pênis, ou com um pequeno pênis (clitóris), ou seja, a uma má forma por
ter suas fantasias regidas por um ideal fálico, começa a responsabilizar a mãe
por não ter dado um pênis apropriado, dessa maneira a mãe sofre uma depreciação.
Acusação de um desmame precoce e os ciúmes de outras crianças também aparecem
nas questões que atuam no desligamento da menina de sua mãe. Para concluir,
existe uma ligação ambivalente entra a menina e sua mãe, ela é o seu primeiro
objeto amoroso e a também mobiliza uma diversidade de sentimentos hostis.
A
castração conduz a menina ao seu complexo de Édipo, além de uma mudança de objeto
amoroso, da mãe para o pai ocorre uma mudança em relação aos seus impulsos
sexuais. Uma redução da atividade e um aumento da passividade. Portanto, a
masturbação clitoriana pode ser abandonada e a vagina torna-se a região de
prazer. Caminho aberto para a feminilidade.
O
psicanalista francês Gerard Pommier (1987) faz uma analogia entre a castração e
a morte (castração = morte). Pontua que a castração faz sentido quando o falo é
o inverso da falta. Temos três equações para entendermos como a questão fálica
atua no imaginário: falta de pênis = falta de falo, falo = pênis e falo ≠
pênis.
O
conceito de gozo pode também ser um caminho para nos ajudarmos ao entendimento
da feminilidade. Freud raramente utilizou esse conceito, o conceito de gozo
ganhou uma maior dimensão com Jacques Lacan. Inicialmente o gozo estava ligado
ao prazer sexual, mas o gozo foi repensado sendo articulado no âmbito da
identidade sexual. (ROUDINESCO e PLON, 2008)
Para
a identidade sexual Lacan formulou algumas proposições lógicas, as formulas da
sexuação, com o objetivo de ultrapassar o falicismo freudiano, atrelado a
diferença anatômica dos sexos. As primeiras preposições são essas: “Todos os
homens têm o falo”, e a outra, “Nenhuma mulher têm o falo”. Essas duas
primeiras correspondem à libido freudiana, em que o falo é igual ao pênis. A
terceira formula proposta seria que: “Todos os homens, menos um, estão
submetidos à castração”. O homem que não foi submetido à castração é o pai
originário da horda primitiva, descrito em Totem e tabu por Freud. O pai
originário, aquele que pode possuir todas as mulheres. Temos como a única
possibilidade de gozo para o homem, o gozo fálico, pois o gozo absoluto é tão inatingível,
quanto o pai originário. Na quarta formulação lacaniana o pai originário não
tem um equivalente para as mulheres. Desse modo, todos os homens são castrados,
o gozo feminino passa ser diferente e ilimitado. A medida fálica não é mais
biológica ou anatômica, o falo é diferente do pênis. (ROUDINESCO e PLON, 2008)
A
contribuição de Lacan quando cunha as formulas da sexuação é a de arrastar o
conceito de falo para um lugar que ultrapassa a diferença anatômica dos sexos.
No entanto, temos um acréscimo teórico dos pressupostos de Freud, a teoria
lacaniana, não suprime a relevância da diferença anatômica dos sexos como
percebemos em sua formula.
Gerard
Pommier (1987) articula o gozo em uma sobreposição a sexuação da menina
proposta por Freud. Até chegar a feminilidade houve uma busca ativa da
passividade. Inicialmente uma posição passiva, quando a bebê esta entregue aos
cuidados maternos (gozo do outro). Quando
a criança suga o seio de um modo mais intenso ou quando no banho tenta
convencer a sua mãe que imprima um maior ritmo na lavagem dos genitais, a
própria masturbação, temos evidenciado um posicionamento ativo (gozo fálico). O outro gozo é um retorno a
passividade, com o acontecimento da castração.
Para Pommier (1987) o feminino tem no outro gozo algo próprio, não
substitui o gozo fálico. O outro gozo é um suplemento, um excesso de gozo. O
mito que leva Tirésias ficar cego já apontava para essa exceção feminina.
Tirésias revela a Zeus que o gozo de Hera possuía algo de diferente, parecia
que o seu prazer era dez vezes maior que o de um homem. Hera por sua vez fica furiosa,
resolve punir Tirésias para que não consiga olhar para o modo como gozava, deixa-o
cego. Por outro lado, Zeus resolve agraciar Tirésias com o dom
da profecia. Dom esse que foi utilizado por Tirésias para revelar o trágico
destino de Édipo e Narciso.
O
outro gozo que é experimentado como aniquilação da referência ao falo, está
ligado a morte de um pai, um desligamento do nome que sobrevive como amante. O
gozo feminino como um devaneio assassino. Componentes para podermos pensar em
outro momento na despotencialização do homem, no fantasma da vagina dentada. Hera
tenta esconder a superioridade de seu gozo, no entanto, essa superioridade é
descoberta por Tirésias. Para Hera o seu rebaixamento é uma condição de prazer.
Hera deseja que o seu gozo seja ignorado, algo que escape ao olhar, por isso
pune Tirésias. (POMMIER, 1987)
Zizek
(2006), lança um olhar em relação ao gozo, em que a mulher também leva
vantagem, comparada ao homem. Gozar através do outro, em quanto o outro é
ativo, o sujeito pode observar passivamente. A mulher goza por procuração, enquanto
os filhos e o marido têm o sucesso, a mulher é poupada, delega ao outro, muitos
sonhos e ânsias. Enquanto o outro se satisfaz falicamente, ela pode ter a
liberdade de descansar Esse movimento foi denominado pelo autor como
interpassividade, tendo como característica uma privação do sujeito do núcleo
substancial da identidade. Existe um esvaziamento de qualquer positividade
ontológica estável. Portanto, a possibilidade de uma fluidez do puro devir.
Em
relação ao devir, Deleuze e Guattari (2005, p.70) comentam com o brilhantismo que
beira o poético em suas obras:
“Ora, se todos os devires já são moleculares,
inclusive o devir-mulher, é preciso dizer também que todos os devires começam e
passam pelo devir-mulher. È a chave dos outros devires”
Os autores continuam o seu elogio ao feminino, dizem que
o devir-mulher está no homem de guerra, no instante que se esconde, se camufla
de seu inimigo como uma donzela. A feminilidade do homem de guerra não é
acidental, nem por esse motivo é algo estrutural, é sim um devir, uma não
imitação, devir como algo conectado aos acontecimentos. Escritores falocratas e
viris tornam-se mulher quando escrevem. Para os autores a questão da sexualidade é algo
que foi sendo organizado culturalmente, um treino, uma formatação do corpo.
Para organizar esse corpo masculino ou feminino é necessário abdicar de outras
maneiras que ele poderia ser vivenciado. Esse treino chega primeiro na menina
trazidos pelos imperativos: “não sente-se assim, porque você é uma menina”
ou “ você não deve fazer isso porque não
é um moleque”. Os meninos também não
escapam dessa formatação da subjetividade, eles são ensinados a olhar a mulher
como objeto de seu desejo. (DELEUZE e GUATTARI, 2005)
O devir mulher se opõe a essa organização do corpo, ele
desliza entre as ordens, entre os atos, as idades e os sexos. O devir mulher é
a entrada possível a um Corpo sem Órgãos, o anorganismo do corpo, uma
organização despadronizada aberta ao possível.
Gilles Deleuze e Félix Guattari (2004, p. 43) falam mais
de seu conceito de Corpo sem Órgãos, dizem que o Corpo sem Órgãos não é um
corpo vazio e desprovido de órgãos, eles continuam:
“O deserto é povoado. Ele se opõe menos
aos órgãos do que a uma organização que compõe um organismo com eles. O Corpo
sem Órgãos não é um corpo morto, mas um corpo vivo, e tão vivo e tão
fervilhante que ele expulsou o organismo e sua organização”
O posicionamento dos autores anteriormente referidos, em
relação à castração pode ser explicitado quando tecem uma critica ao conceito
psicanalítico, baseados na física:
“... os buracos não são ausências de
partículas, mas partículas que andam mais rápido do que a luz. Ânus voadores,
vaginas rápidas, não existe a castração” (DELEUZE e GUATTARI,
2004. p. 46)
Esses conceitos propostos por Deleuze e Guattari, dois críticos
expressivos da psicanálise e do estruturalismo, de alguma maneira são sugados
pela espiral dialética, funcionam como uma antítese, quer dizer, apesar também
das criticas a lógica hegeliana caem em sua armadilha. Ficam em uma área
proximal da articulação com a psicanálise se principalmente tomarmos a mulher
como o significante da falta, como uma não identidade. Contudo a falta para os autores
é refutada, mas a não-identidade é significativa.
Em relação ao modo que o homem olha para uma mulher e a
queda de identidade que isso provoca, também é pontuado por Gerard Pommier
(1987) fala que o homem torna o corpo da mulher erógeno, através da sustentação
de seu olhar. O que o homem perdeu com a castração, por causa de seu amor pela
mãe, espera que um novo amor volte a dar ao pênis a dimensão fálica que seu
corpo deixou. A mulher é o falo do homem, com as insígnias da castração. O
brilho fálico das insígnias do feminino torna o corpo da mulher ereto. Como
essas insígnias se apresentam? Elas são as que dão as cores dos cabelos, das
unhas, dos lábios, elas são os rastros de perfume deixado pela passagem do
feminino, etc. Enfim, o que de alguma maneira auxilia a obturação da falta. As
insígnias do feminino vêm no lugar da ausência de identificações. A mulher
oferece sua imagem ao homem, esse por sua vez vê essa imagem com suas próprias
fantasias. Quando a mulher empresta-se a essa fantasia goza em sua perda de
identidade, numa queda de uma alteridade onde seu nome se desfaz.
Quando Derrida fala que a mulher era talvez a não-identidade,
não-figura, o simulacro, o abismo da distância, sofreu fortes criticas das
feministas. Derrida não era nem feminista e nem antifeminista, citua-se no
âmbito de não ser falso e nem verdadeiro, um indecidível. Indecidível esse que
é próprio do feminino. (RODRIGUES, S/D)
O pensamento de Derrida aproxima-se de Pommier quando
valoriza a característica feminina de não possuir uma identidade, o feminino
tem como traço visível a pluralidade de identificações, essas identificações
são as insígnias do feminino enunciadas por Pommier. Desse modo, o feminino
apresenta-se como algo desenraizado, processual, um movimento que se aproxima
do devir, por ser algo inacabado. As feministas associavam as idéias
derrinianas a tradicional critica a falta, principalmente da parte dos
filósofos. Grande equivoco das feministas, pois a falta é um pensamento
valorizado, não só por Derrida, mas pela
filosofia pós-estruturalista da época, na qual algumas feministas faziam parte.
Se retomarmos as idéias de Deleuze e Guattari, que também criticaram intensamente
a psicanálise por valorizar a falta em suas premissas articuladas com a
castração e o desejo, os autores vão contradizendo-se e passam paradoxalmente a
valorizar a falta, camuflada em seus posicionamentos contra o aprisionamento
proporcionado pela identidade, propõe uma falta de identidade, ou seja, uma
não-identidade. Vão conceituar o devir-mulher, como a entrada possível a criação
de um Corpo sem Órgãos, um corpo livre
de uma organização serializada, padronizada, formatada. Uma falta necessária
para uma abertura aos processos e aos acontecimentos conectados a vida. A
castração de algum modo não seria a produção dessa falta constituinte?
O outro gozo é um devir, imperceptível e assassino. Uma
“desfalocentrifugação”, o outro gozo representa a morte de um pai, a máquina de
guerra da feminilidade. A pulsão circula nos orifícios do corpo: pele, boca,
nariz, vagina, ânus... Quando a psicanálise é atacada e acusada como defensora
de uma ordem, de ter perdido o seu caráter subversivo, presa a falta. Pensamos
que é uma opinião equivocada e generalista. Um orifício pode ser o Corpo sem Órgãos,
isto é, o lugar para ser ocupado de diferentes maneiras, território existencial
aberto ao devir. De uma vagina pode nascer dentes, que trituram qualquer valor
fálico/anatômico. Dentes esses que precisaram de um lugar não habitado para se
desenvolverem, que seja, o imaginário de um homem-presa. Homem-presa capturado pelo brilho cintilante
das insígnias da falta, por sua vez empresta um olhar com uma potencia
erogenizadora do corpo da mulher. Será que com tudo isso, podemos pensar em uma
psicanálise como uma teoria machista e falocentrica? Acreditamos, que até este
ponto do ensaio como resposta: o não, seja suficiente. Contudo, muitas outras
coisas podem ser pensadas a respeito dessas questões.
Edson Barros de Araujo –
Psicólogo – CRP 06/88231 – ABORDAGEM TERAPÊUTICA: Psicanalítica. É psicólogo
social da Casa dos Velhinhos Dona Adelaide (ILPI), realiza atendimentos
individuais e em grupo. Psicanalista formado no Centro de Estudos
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psicologia e psicólogos na UNIDADE CEAAP PARAÍSO
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