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Artigo redigido por: Helen C. D. Spanopoulos (CRP 06/23.611-0)  Idealizadora e diretora do CEAAP, Helen Spanopoulos é a Líder Executiva responsável pela equipe global CEAAP e CLINICA CEAAP de psicologia e o supervisiona e representa na direção de todos seus projetos e iniciativas. É psicóloga graduada pela UNIMESP, com formação no tratamento de Adolescentes e Adultos através da abordagem Psicanalítica pelo NEPP e é pós-graduada em Administração Hospitalar pela UNAERP. Sua experiência de mais de 25 anos contempla uma ampla contribuição em atendimento clínico, gestão de plantões de trabalho psicológico, coordenação e supervisão de grupos de trabalho e formação, orientação profissional para profissionais psicólogos e alunos recém-formados, gestão de serviços de psicologia clínica em operadoras de planos de saúde, coordenação de projetos empresariais relacionados à diminuição da sinistralidade e otimização dos recursos médicos, idealização e coordenação de projetos de pesquisa científica, intervenções empresariais diversas e docência acadêmica de educação continuada e formação nos domínios da psicologia e de saúde mental.

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ImagePara falar um pouco sobre "estes tempos" vou contar a vocês um comentário que ouvi e jamais esqueci.

Em 1976, quando eu estava passando pelo antigo "trote" ao qual os alunos que ingressavam nas Universidades eram submetidos, um aluno do 5º ano de Psicologia fez o seguinte comentário em tom jocoso: "Coitadinha... 

 


Para falar um pouco sobre "estes tempos" vou contar a vocês um comentário que ouvi e jamais esqueci. Em 1976, quando eu estava passando pelo antigo "trote" ao qual os alunos que ingressavam nas Universidades eram submetidos, um aluno do 5º ano de Psicologia fez o seguinte comentário em tom jocoso: "Coitadinha, quer ser Psicóloga? Pois fique sabendo que o mercado está saturado, não existe emprego para Psicólogo e você depois de passar por este trote e por 5 anos de Curso vai pendurar seu diploma na cozinha. Tem certeza de que não vai aproveitar e desistir agora?"

Eu estava feliz da vida por ter passado no vestibular e confesso que na hora levei tudo na brincadeira, mas aquele comentário ficou como sinal de alerta na minha cabeça e eu me perguntei: "Se o mercado está saturado hoje, como estará daqui a 5 anos quando eu me formar?"

Hoje eu agradeço aquela brincadeira pois desde aquele momento eu comecei a me perguntar "como" e "o que" eu precisaria fazer para poder dar um destino mais satisfatório para o meu diploma... que a parede da cozinha da minha casa!

Conto este fato a vocês para que comecem a pensar em duas questões: - Que tempo é esse em que iniciarei minha atividade profissional? E "O que eu posso fazer para ampliar minhas chances de sucesso?".

Se você vai começar falando que o mercado está saturado e que não existe emprego para Psicólogo lamento muito informar que isso, já deu para perceber, não é novidade nenhuma.
Embora hoje existam mais Psicólogos Clínicos em Cargos Públicos, em Hospitais, Clínicas de Emagrecimento, Equipes Médicas, etc. e tal o número de profissionais que cada universidade coloca no mercado a cada semestre é muito grande.

Constatamos apesar de tudo, que nestes tempos a estratégia mais bem sucedida é a de "criar oportunidades" e por isso afirmo com muita segurança que suas chances de sucesso serão tão maiores quanto maior for tanto sua capacidade de criar oportunidades como sua capacidade de se fazer necessário.

Empregos com carteira, assinada e direitos trabalhistas assegurados estão se tornando cada vez mais raros em todas as áreas profissionais.


Como enfrentar essa realidade?

Procure direcionar seus esforços e investimentos criando uma "oferta de serviço" olhando o mercado a partir da necessidade do usuário.
Isso quer dizer: atendendo às necessidades do mercado você estará garantindo a continuidade da oferta de serviço.

Tem muita gente necessitando e procurando pelo serviço diferenciado de Psicólogos e não encontrando!

É difícil de acreditar nesta afirmação quando sabemos que tantos colegas chegam a abandonar a profissão por não conseguirem "espaço" no mercado de trabalho, principalmente na área clínica.
Mas em contra partida certamente poderemos notar que um número muito grande de profissionais chegam ao mercado de trabalho na área clinica com pouquíssima vivência da "prática clínica" e alguns conseguem até se formar tendo sido apenas "observadores" do atendimento de seus colegas de "dupla" mas sem nunca ter atendido um paciente.

Já podemos começar a entender um pouco melhor a dificuldade em entrar no mercado de trabalho, mas a falta de experiência não é o único determinante da situação.

Praticar a Psicologia Clínica requer um investimento muito grande por parte do profissional, como não se vê em nenhuma outra profissão.


É indispensável que o profissional tenha condição de realizar – sendo otimista: por vários meses - uma série de investimentos de ordem financeira a fim de atender às despesas administrativas e técnicas características da prática clínica tais como: aluguel de sala, despesas com condomínio, luz, telefone, secretária, faxineira, IPTU, supervisão, terapia pessoal, cursos, livros, palestras, etc e tal. Isso para falar do mínimo! Veja que nem falamos das despesas pessoais alimentação, moradia, lazer e de outras também relacionadas ao aspecto profissional como transporte, estacionamento e vestuário.


Quando o Psicólogo Clínico faz o balanço computando ENTRADAS e SAÍDAS na sua contabilidade mensal muitas vezes e durante vários meses, só consegue incluir dados na coluna SAÍDAS de seu balancete mensal.

Enquanto a "lista" de SAÍDAS (despesas) é enorme muitos Psicólogos Recém Formados só conseguem incluir na coluna ENTRADAS um pequeno valor, muitas vezes "simbólico" que é pago pelo paciente que ele trouxe da Faculdade!

Os meses vão passando e o Profissional começa a ser cobrado com relação à sua independência financeira e perspectiva de sucesso profissional como profissional.


Esta cobrança poderá ter origem no círculo mais íntimo constituído pelo grupo social e familiar, quando estabelecidas comparações com amigos e familiares que optaram por outras profissões e não raras vezes ganham mais como estagiários do que o psicólogo como profissional.

Também poderá ter origem em si mesmo, quando o psicólogo mantém um outro emprego para poder "bancar" a clínica – fato observado freqüentemente – e se vê frustrado com os resultados obtidos que se encontram bem distantes das expectativas que alimentava no início da atividade.

Como se isso já não fosse o suficiente muitas vezes o psicólogo clínico acaba sendo cobrado também pelo pai – que já está cansado de continuar sustentando o filho adulto e já formado - que ainda se vê compelido a continuar investindo no seu sucesso profissional do filho.

Diante de todos estes fatos é imprescindível que façamos uma reflexão detida nas “ferramentas” que poderão ser utilizadas para que a realidade configurada a cima não venha à ser determinante do abandono da profissão.

Muitas vezes ouvimos falar que colegas, por quem tínhamos admiração e eram vistos como muito promissores, com grande potencial e que poderiam vir a ser excelentes Psicólogos, não resistiram e sucumbiram diante destas dificuldades optando por abandonar a profissão.

Sempre sou levada a pensar que nestes casos ocorre um prejuízo em “cadeia”, prejuízos generalizados que atingem todos os envolvidos:

  • O Psicólogo perde ao abrir mão da atividade que abraçou, por opção e não raramente, por paixão, mas que se vê obrigado a seguir outro caminho.
  • A população perde a possibilidade de beneficiar-se com a prestação de serviços de profissionais sérios, éticos, capazes e competentes em sua atuação.
  • A sociedade perde a possibilidade de receber em seu seio pessoas mais “compensadas” e em condições de oferecer uma contribuição social maior e de melhor qualidade.
  • A Psicologia perde pois não receberá a contribuição deste profissional que abandonou a profissão...


Como reverter este quadro?

Refletindo sobre o que ou quais são os fatores que determinam a ocorrência deste fato e principalmente e sobre tudo refletindo sobre o que é preciso que se faça hoje par ter ampliadas suas probabilidades de sucesso!

Conscientize-se de que embora o início da profissão seja difícil não é impossível ganhar justa e honestamente o seu sustento a partir do seu trabalho.

Esteja disposto a atender às necessidades básicas de estudo, terapia pessoal e supervisão: tripé de sustentação que injeta “qualidade” no trabalho oferecido a população, que levará à satisfação do usuário do serviço.

O cliente satisfeito faz propaganda de graça do trabalhos de um profissional por praticamente toda sua vida. Já o cliente que interrompeu o acompanhamento psicológico por estar insatisfeito técnica ou eticamente com o Psicólogo poderá ser uma propaganda negativa de grande durabilidade.

Várias estatísticas confirmam que o número de pessoas com as quais se comenta sobre serviços satisfatórios é sempre muito menor do que o número de pessoas com as quais se comenta sobre serviços que considerados satisfatório: É mais fácil criticar do que elogiar.

Tenha claro em sua mente que oferecer um trabalho de qualidade não é mais um diferencial, mas condição para entrar e ter chance de permanecer na profissão. Quando um Psicólogo não desperta credibilidade no usuário do seu serviço ele nem iniciará um tratamento – utilizando qualquer coisa como justificativa: falta de tempo, de dinheiro, etc e tal. Ou, se der início ao acompanhamento em pouco tempo o abandona.

Neste momento alguns Psicólogos devem estar pensando: A Helen esqueceu que a motivação e disponibilidade do paciente para psicoterapia poderá estar relacionada com as dificuldades emocionais deste e suas “defesas”.

Não, eu não esqueci. Só acho que além de se considerar esta possibilidade deve-se também considerar outras.

Responda: É possível ajudar um paciente AUSENTE a lidar com suas “defesas”?

A resposta será: Não!

Mas se fizermos uma outra pergunta: É possível, mesmo que o paciente esteja ausente, que eu reflita em que medida ou de que forma possa eu tenha contribuído para o abandono do tratamento pelo paciente?

A resposta não será um “Não” categórico e fechado como o da resposta à cima. Isso significa que a constante reflexão sobre a sua atuação profissional – PARTICULARMENTE QUANDO VOCÊ PERDE UM CLIENTE - poderá ajudá-lo a eliminar ou minimizar aquilo que nas suas atitudes, na sua postura ética, no nível de qualidade do serviço que você oferece, na credibilidade que você foi capaz de despertar ou na no cliente “ajudou” ou de alguma forma contribuiu para que ele fosse embora... e perdesse a oportunidade de usufruir dos benefícios que um acompanhamento psicológico poderia trazer-lhe.

Este momento de reflexão poderá ser muito rico e ao mesmo tempo eu o vejo como o mínimo que o Psicólogo poderá fazer para aprender e se enriquecer até com os “fracassos”.

A partir da constatação do que está ao seu alcance o psicólogo poderá evitar acumular outros prejuízos para si mesmo e para o paciente. De uma forma ou de outra o paciente que comparece a uma consulta inicial, mesmo que com suas resistências internas “dificultando”, conseguiu superá-las naquela oportunidade e chegar até o Profissional.

Infelizmente muitas vezes é o próprio profissional, e por algum motivo que poderá ser técnico ou não, ajudou o paciente “a ir embora” contribuindo para o prejuízo do usuário que perde esta oportunidade de se beneficiar com um acompanhamento psicológico.

Ressalto também a importância do Jovem e do velho profissional resistirem, sempre e bravamente ao assédio da “Lei de Gerson” que impera atualmente na sociedade fazendo parecer aceitável e até ética a idéia de que “O importante é levar vantagem, certo?”

Esse pensamento seduz alguns profissionais que acabam abandonando o comportamento ético e honesto - tendo como desculpa a real dificuldade de iniciar a atuação profissional, ou a sua sobrevivência e de seus familiares justificativa para lesar pacientes, convênios e parcerias – criando regras imaginárias de compensação que o autorizam a agir de forma desonesta.

Lamentavelmente são inúmeras e cada vez mais conhecidas algumas práticas que são verdadeiros “golpes” que infelizmente, alguns psicólogos adotam como estratégia para enfrentar as dificuldades que a profissão nos apresenta.

Infelizmente, os que agem assim não se dão conta de que além de estarem “cavando a própria sepultura profissional” na qual em pouco tempo enterrarão seus sonhos e seu objetivo de sucesso; também estão prestando um “contra serviço à sua própria classe profissional, por contribuirem para a construção de uma imagem negativa da profissão. Com este posicionamento prejudicando à si mesmo e também a profissionais sérios, competentes e éticos que serão injustamente incluído no “esses Psicólogos são todos uns...”!

O momento é propício para quem estiver disposto a atender necessidades e estiver interessado em se atualizar e reciclar, pois qualidade na oferta de serviços não é mais diferencial e sim um item indispensável.

É preciso conscientizar-se da importância do “Net Work” ou Rede de Contatos no meio Psi e fora dele afim de criar possibilidade de demanda de pacientes.

É preciso aprender um pouco sobre Marketing.
É indispensável colocar-se no lugar do usuário!

Você adquire um "produto" de pouca qualidade se ao lado estiver um de ótima qualidade até pelo mesmo preço? Não?  Nem o seu cliente!

Quando a competição é muito grande aquele que conferir um diferencial ou for um especialista e oferecer um serviço de qualidade terá mais chances de vencer.

Você ampliará suas chances de sucesso se:

  • For capaz de surpreender agradavelmente o seu cliente com a superação das expectativas iniciais que ele tinha com relação à qualidade dos serviços em Geral.
  • Oferecer Serviços Complementares tais como: portaria, recepção, limpeza;
  • Demonstrar compromisso com o Preceitos Éticos de sua categoria profissional;
  • O paciente perceber sua atenção e compromisso com sua atualização e reciclagem;
  • Se o seu consultório estiver em regiões estratégicas, de fácil acesso;
  • Se a facilidade de acesso for tanto por meio de transportes públicos como de carro;
  • Se você oferecer desconto e facilidade para o estacionamento de carros, principalmente nas regiões em que dificilmente se consegue estacionar na rua, estabelecendo parcerias com Estacionamentos nas proximidades do consultório ou no próprio condomínio através da qual seu paciente obtenha algum desconto;
  • Apresentação Adequada (vestuário, cuidados pessoais, recepção, banheiros e sala de atendimento)
  • Criar uma Rede de Contados entre Psicólogos e Não Psicólogos.
  • Agir de tal forma que ao lembrar-se de seu nome a pessoa tenha uma imagem positiva de profissional ético, responsável, respeitoso e competente.

Estes cuidados serão como uma “gasolina aditivada” através da qual sua “performance” certamente será melhorada e os resultados serão “otimizados”. Pense no seguinte texto de autor desconhecido:

"Toda manhã, na África, uma gazela acorda. Ela sabe que deverá correr mais rápido do que o leão, ou morrerá".

"Toda manhã, na África, um leão acorda. Ele sabe que deverá correr mais rápido do que a gazela ou morrerá de fome".

"Quando o sol surgir no horizonte, não importa se você é leão ou gazela".

Isso é competição de Mercado!

Artigo redigido por:

Helen C. D. Spanopoulos (CRP 06/23.611-0)  Idealizadora e diretora do CEAAP, Helen Spanopoulos é a Líder Executiva responsável pela equipe global CEAAP e CLINICA CEAAP de psicologia e o supervisiona e representa na direção de todos seus projetos e iniciativas. É psicóloga graduada pela UNIMESP, com formação no tratamento de Adolescentes e Adultos através da abordagem Psicanalítica pelo NEPP e é pós-graduada em Administração Hospitalar pela UNAERP. Sua experiência de mais de 30 anos contempla uma ampla contribuição em atendimento clínico, gestão de plantões de trabalho psicológico, coordenação e supervisão de grupos de trabalho e formação, orientação profissional para profissionais psicólogos e alunos recém-formados, gestão de serviços de psicologia clínica em operadoras de planos de saúde, coordenação de projetos empresariais relacionados à diminuição da sinistralidade e otimização dos recursos médicos, idealização e coordenação de projetos de pesquisa científica, intervenções empresariais diversas e docência acadêmica de educação continuada e formação nos domínios da psicologia e de saúde mental. 

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